Para o ano que passou

Nota: Ano passado ou ano retrasado - vai depender de quando vocês lerem essa publicação - eu postei uma crônica. Desta vez, ofereço uma simples e humilde poesia. Talvez porque só a poesia tem poder de tampar as feridas assim, com tão poucas palavras. Aliás, eu já escrevi muito nesse ano e vocês bateram recordes de leituras (OBRIGADA). É uma poesia simples, mas tão simples, que me passa até vergonha. Por que vergonha? Eu sou assim, simples como uma formiga que carrega o peso da sua folha até o seu formigueiro. Acompanham-me? Prazer! Esse é/será nosso 2015.
Do ano que passou
Eu tive o tempo que voou,
O amor que não pousou e - esforçadamente - tive
A vida que anualmente o tempo tomou, mas o amor trouxe de volta.
Pra casa, trouxe uma muleta inutilizável
Que tentou acalentar um pé torcido
Mas amassou as mãos esticadas, amável!
Das quinquilharias que a vida põe em nossas bagagens no dia do bem vindo.
Chegar e encontrar o veludo daquela voz
Será a partida para a terra da noz.
Mas a partida n…
Do ano que passou
Eu tive o tempo que voou,
O amor que não pousou e - esforçadamente - tive
A vida que anualmente o tempo tomou, mas o amor trouxe de volta.
Pra casa, trouxe uma muleta inutilizável
Que tentou acalentar um pé torcido
Mas amassou as mãos esticadas, amável!
Das quinquilharias que a vida põe em nossas bagagens no dia do bem vindo.
Chegar e encontrar o veludo daquela voz
Será a partida para a terra da noz.
Mas a partida n…