Aqueles nós
Nota: Dou-lhes esse texto que não merece essa trilha sonora que se desenrola logo abaixo. Vocês não merecem esse texto. Mas quem sabe alguém perceba algum merecimento. Porque a vida é Fabuleux Destin d'amour.
É aquele fluxo desconhecido que lhe rompe as artérias sombrias da alma. Aquele soar noturno e vivo que lhe arrebata os pés, a dançar pelo quarto. Aquele sorriso descontraído, como a luz do sol penetrando pela janela entreaberta. É como suspirar depois de um longo dia de trabalho, retirar os sapatos e deixar os pés livres para sentir o veludo do tapete. E aqui estamos nós, sinfonia para a lassitude e o laconismo. Uma vez, uma senhora não me falou o que queria dizer. Apenas com os olhos, ela olhou para algum lugar profundo e entregou o que precisava ser ouvido. Outra vez, um senhor não me ouviu, mas falou o necessário para me fazer calar. E a mesma dança que vejo nas paredes do meu quarto, parece retornar ao momento em que o diálogo era um peixe com os olhos cruzados. N…
É aquele fluxo desconhecido que lhe rompe as artérias sombrias da alma. Aquele soar noturno e vivo que lhe arrebata os pés, a dançar pelo quarto. Aquele sorriso descontraído, como a luz do sol penetrando pela janela entreaberta. É como suspirar depois de um longo dia de trabalho, retirar os sapatos e deixar os pés livres para sentir o veludo do tapete. E aqui estamos nós, sinfonia para a lassitude e o laconismo. Uma vez, uma senhora não me falou o que queria dizer. Apenas com os olhos, ela olhou para algum lugar profundo e entregou o que precisava ser ouvido. Outra vez, um senhor não me ouviu, mas falou o necessário para me fazer calar. E a mesma dança que vejo nas paredes do meu quarto, parece retornar ao momento em que o diálogo era um peixe com os olhos cruzados. N…